Mobilidade no Idoso com Demência
No processo de envelhecimento normal, o indivíduo pode apresentar alterações no seu controle motor dentro do esperado devido às perdas fisiológicas. Já em algumas formas de demência, essas alterações podem ocorrer de forma mais acentuada devido a deterioração cognitiva e funcional.
Essas alterações levam a dificuldade e/ou incapacidade na execução de movimentos simples aprendidos no decorrer da vida, tais como, levantar-se, sentar-se, andar, vestir-se, movimentos faciais, fala, entre outros.
As alterações de marcha e equilíbrio estão muito associadas, e comprometem diretamente a mobilidade do idoso. A mobilidade não decorre apenas em relação aos aspectos físicos, mas também, ambientais, sociais e emocionais. Muitos idosos deixam de movimentar-se por restrição em relação aos riscos no ambiente, ao medo de quedas e até por falta de incentivo a caminhar e muitas vezes isto é resultado da superproteção do familiar e/ou cuidador. As restrições fazem com que haja uma aceleração das perdas de massa e força musculares, compromete a agilidade e estratégias de controle do equilíbrio postural e consequentemente aumentam o risco de quedas e alterações na marcha.
É muito importante que o cuidador e/ou familiar perceba a importância em estimular à movimentação do idoso, suas transferências, a deambulação e manter o máximo de independência, auxiliando estritamente no necessário.
Texto: Dra. Vania Cezario – Fisioterapeuta da equipe Geriatre
Orientações sobre manobras facilitadoras no manejo do idoso serão apresentadas no curso realizado no dia 10 de agosto. Maiores informações entre em contato. Envie mensagem para 99660-0117