AIDS & Velhice: Precisamos falar sobre isso???

Sim!!! Precisamos falar mais e mais.

É imprescindível o desenvolvimento de campanhas de prevenção da DST/Aids voltadas para o público que envelhece.

Estamos diante de uma nova geração de idosos, muito mais ativos sexualmente
Porém, a escassez da inclusão desse grupo etário em campanhas de prevenção faz com que as pessoas se sintam à margem dos riscos de serem contaminadas pelo HIV, o que sustenta comportamentos inapropriados.

Manter o debate sobre a sexualidade na velhice é fundamental no processo de contenção da disseminação do HIV na população acima dos 60 anos de idade

Neste sentido, instituir políticas públicas de conscientização do controle das DSTs, doenças sexualmente transmissíveis, focadas neste grupo etário é urgente. 

As campanhas devem incentivar desde o uso do preservativo até o acompanhamento médico em casos de comportamento de risco.

A ausência de discussão aberta e franca sobre a sexualidade durante o envelhecimento faz da Aids uma epidemia silenciosa na população acima dos 60 anos de idade em todo o mundo.

Nos dados do boletim epidemiológico de 2018, publicado pelo Ministério da Saúde chamam a atenção para crescente número de indivíduos contaminados, sobretudo mulheres.

Estamos diante de um sério problema de saúde de pública. Deixar esse tema seguir na invisibilidade não é ação compatível com o envelhecimento com qualidade.

Os diagnósticos, em grande parte da vezes, são alcançados por acaso. A abordagem da vida sexual do dos indivíduos idosos muita vezes é descartada. Muitos profissionais subestimam a prática sexual em pessoas que envelhecem. A demora para o estabelecimento de um diagnóstico pode influenciar sobremaneira o sucesso do tratamento, o que pode impactar na qualidade de vida e interromper a longevidade.

Não dá para tratar o assunto de forma leviana. Urge o implemento de políticas governamentais de prevenção das ISTs (infecções sexualmente transmissíveis (ISTs)

Leia mais clicando nos link

https://pebmed.com.br/hiv-em-idosos-maior-numero-de-casos-mostra-necessidade-de-prevencao/
Úrsula Neves – Jornalista
Dr. Marcos Antônio Cyrillo – infectologista e diretor clínico do IGESP

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