Retomando nossas atividades para o ano de 2020 vamos discutir sobre o cérebro humano.
O que é normal e o que o que é patológico na fase do envelhecimento? Como desconfiar de que tem alguma coisa diferente acontecendo?
O que devemos esperar da nossa cognição a medida que vamos envelhecendo?
Após a palestra com as informações fundamentais sobre o funcionamento do cérebro humano, vamos praticar com exercícios que podem ajudar nas tarefas do dia a dia
Como manter a mente estimulada? Como fazer para, na correira do dia a dia, não nos esquecermos de tarefas importantes?
Como ter mais atenção nas atividades diárias?
Essas e outras perguntas serão respondidas no nosso encontro 50+ do dia 18 de fevereiro, no auditório do Edifício Titanium Offices, em frente ao shopping Tijuca.
O investimento é de R$ 40,00 que podem ser pagos com depósito em conta bancária ou em cartão de crédito ou débito. Para melhor organizar a atividade, são necessárias inscrições antecipadas. No dia não haverá a possibilidade de pagamento.
Envie uma mensagem para (21)99660-0117 e saiba como fazer a sua inscrição.
Você também pode solicitar informações pela caixa de comentários. Para isso basta clicar no título da postagem que a caixa de diálogo se abrirá.
Um encontro informal para discutir temas sobre envelhecimento. Em cada encontro um novo tema com aspectos conceituais e debate. Uma troca de experiência com o objetivo de aprimoramento profissional. Após as discussões compartilhamos um café para maior entrosamento com o grupo
A quem se destina?
Profissionais e estudantes interessados na discussão sobre envelhecimento humano
Como funciona?
Encontros temáticos com exposição audiovisual, textos de apoio e debate. Excelente oportunidade para tirar dúvidas sobre algum caso da prática diária. São emitidos certificados de participação. Sugestões sobre temas podem ser deixadas nos comentários. Click no tema do post que caixa de cometários se abre.
Investimento
Para cada encontro há uma taxa no valor de R$ 40,00. Aceitamos depósito em conta e cartão de crédito e débito
Idosos precisam de atenção especial nos dias quentes
Na velhice o indivíduo pode apresentar menor capacidade de se adaptar à elevação dos termômetros.
Algumas alterações no organismo que ocorrem com o envelhecimento:
1. Redução da sensação de sede 2. Redução da percepção do calor e na capacidade de eliminar o calor do corpo (termólise). 3. Diminuição da vontade de beber água Complicações do calor: 1. Desidratação 2. Lábios e língua secos 3. Diminuição da quantidade de urina
Alguns idosos podem apresentar: 1. Agitação ou apatia e confusão mental 2. Dor de cabeça 3. Tonturas 4. Fadiga 5. Mal-estar
Sintomas de alerta para hipertermia: 1. Contraturas musculares 2. Náuseas e vômitos 3. Dor de cabeça, 4. Fraqueza, 5. Tonturas ou até convulsões.
Recomendações: 1. Mover a pessoa para um lugar fresco, de preferência com ar condicionado 2. Deitá-la para que repouse 3. Remover roupas apertadas e desconfortáveis 4. Oferecer água se a pessoa estiver consciente 5. Procurar imediatamente ajuda médica
Prevenção: 1. Ingerir líquidos 2. Preferir alimentos menos gordurosos 3. Usar protetores solares nas áreas dos corpos expostos aos raios solares 4. Usar roupas leves, frescas – como as de algodão e cor clara 5. Óculos de sol e bonés também são aliados 6. Evite atividade física extenuante na parte mais quente do dia (entre as 10 da manhã e às 16 horas) 7. Evite tomar cafeína e álcool, pois são bebidas que contribuem para desidratação 8. Evite refeições quentes 9. Privilegie alimentos como as frutas, verduras 10. Sorvetes também devem ser lembrados neste período 11. Alimente-se com uma frequência a cada três horas 12. Lavar e armazenar os alimentos de forma adequada ajudam a evitar contaminação, vômitos e diarreia.
Fonte: sbgg.org.br adaptado do texto do Dr. José Elias Pinheiro
Idosos precisam ser hidratados
Não é tarefa das mais fáceis conseguir que a pessoa idosa se hidrate adequadamente.
Esses dias têm sido de um calor intenso. Muitos idosos têm recorrido a unidades de emergência em decorrência da desidratação
É preciso manter a criatividade para que aceitem a hidratação diária
Que tal incluir água aromatizada? É natural. Sem componentes químicos nem açucares. Seu sabor suave ajuda a aceitabilidade
É simples e de fácil preparo. Importante consumir no mesmo dia
Itens que dão um sabor especial à água: folhas de hortelã, menta, manjericão, alecrim, hortelã pimenta, pedaços de gengibre, abacaxi, rodelas de laranja ou de limão, maçã, tangerina
Escolha, pelo menos, três itens acima, coloque em um litro d’água. Deixe na geladeira por cerca de uma hora e sirva ao longo do dia
Para maiores informações e dicas sobre como cuidar e se cuidar nesse verão castigador, entre em contato.
Sempre comprometidos com a qualidade de nossos serviços, estamos em constante aprendizado para oferecer aos nossos clientes e familiares o melhor, quando o assunto é a saúde daqueles que envelhecem ou estão a caminho do envelhecimento.
O ano de 2019 foi especial. Aprendizado foi o que nos moveu. E o resultado foram as conquistas. Que venha 2020 com muita Harmonia, Luz e Paz em nossas vidas!
A Equipe Geriatre Deseja Festas iluminadas, e um Novo Ano repleto de Vitórias e muita Coragem para seguir driblando as adversidades.
Identificar alterações na pisada que estejam
levando a quadro álgico
Identificar as alterações no equilíbrio
postural causadas pelo tipo de pisada
Público Alvo
Homens e mulheres com:
Distúrbios do equilíbrio e da marcha
Dores nos pés
História de quedas
Programação
Haverá uma apresentação sobre sobre problemas com os pés e cuidados necessários. Em seguida o participante responderá um pequeno questionário. Os fisioterapeutas realizarão alguns testes de equilíbrio e marcha e farão o exame de plantigrafia. Ao final serão apresentados exercícios para os pés e para um melhor equilíbrio.
Investimento
Cada participante pagará o valor de R$ 50,00 (cinquenta reais). Depósito em conta bancária.
Maiores informações em: 99660-0117
Fisioterapeuta responsável: Dra. Vania Cezario – Especialista em Gerontologia pela SBGG
Caracteriza-se por uma protuberância óssea no osso Calcâneo (“sola do pé”) ou na região posterior do calcâneo (próximo ao tendão de Aquiles), resultante do crescimento anormal do osso, causado por microtraumatismos que ocorrem devido o encurtamento da fáscia plantar ou tendões que passam a exercer tração excessiva e contínua sobre o periósteo do calcanhar. O calcâneo é um osso que possui a função de oferecer suporte para o peso corporal e distribuí-lo por todo o pé ao caminhar, correr ou saltar.
Sintomas
Dor do tipo pulsante na região plantar do calcanhar
Fatores de risco
Idade > 40 anos
Obesidade e sobrepeso
Pés cavos ou chatos
Alterações na marcha
Má postura
Uso de sapatos inadequados
Prática de atividades físicas (dança, corrida, futebol e etc)
Fascite Plantar
Artrite reumatoide Osteoartrite Gota
Se você possui essa dor ou conhece alguém que a tenha, marque avaliação.
Texto Dra. Vânia Cesário – Fisioterapeuta da Equipe Geriatre
Você já pensou na forma que está realizando o manejo do idoso mais dependente? Existe uma preocupação da melhor forma de realizar essa transferência? E sua própria postura, você está atento a isso?
Essas e outras questões precisam estar envolvidas durante as manobras de transferências de decúbito e auxílio durante a marcha do idoso, principalmente direcionadas àqueles que estão no convívio diário com essa população, como os cuidadores e familiares.
Além da forma do manejo e da postura adotada, é de extrema importância o conhecimento do processo de envelhecimento e foco na preservação da autonomia e independência dos idosos com maiores prejuízos funcionais e dependências.
Este é um papel de muita relevância para os cuidadores, sejam eles formais (contratados), até mesmo citado na Lei Estadual n° 7332/2016 (que estabelece critérios para o desempenho da atividade de Cuidador no RJ) ou informais (os próprios familiares ou pessoas próximas).
Diante dessas questões mencionadas acima, o curso de manobras facilitadoras no manejo do idoso que realizaremos no próximo dia 10 de agosto visa ajudar familiares e cuidadores no melhor desempenho desse cuidado, ajudando a entender os aspectos da mobilidade e formas de incentivo à preservação das funções físicas dos idosos com maiores prejuízos funcionais e dependências.
O curso será ministrado pelo fisioterapeuta Rubens Guimarães – autor do texto
Informações sobre as inscrições podem ser obtidas em 99660-0117
No
processo de envelhecimento normal, o indivíduo pode apresentar alterações no
seu controle motor dentro do esperado devido às perdas fisiológicas. Já em
algumas formas de demência, essas alterações podem ocorrer de forma mais
acentuada devido a deterioração cognitiva e funcional.
Essas
alterações levam a dificuldade e/ou incapacidade na execução de movimentos
simples aprendidos no decorrer da vida, tais como, levantar-se, sentar-se,
andar, vestir-se, movimentos faciais, fala, entre outros.
As
alterações de marcha e equilíbrio estão muito associadas, e comprometem
diretamente a mobilidade do idoso. A mobilidade não decorre apenas em relação
aos aspectos físicos, mas também, ambientais, sociais e emocionais. Muitos
idosos deixam de movimentar-se por restrição em relação aos riscos no ambiente,
ao medo de quedas e até por falta de incentivo a caminhar e muitas vezes isto é
resultado da superproteção do familiar e/ou cuidador. As restrições fazem com
que haja uma aceleração das perdas de massa e força musculares, compromete a
agilidade e estratégias de controle do equilíbrio postural e consequentemente
aumentam o risco de quedas e alterações na marcha.
É muito importante que o cuidador e/ou familiar perceba a importância em estimular à movimentação do idoso, suas transferências, a deambulação e manter o máximo de independência, auxiliando estritamente no necessário.
Texto: Dra. Vania Cezario – Fisioterapeuta da equipe Geriatre
Orientações sobre manobras facilitadoras no manejo do idoso serão apresentadas no curso realizado no dia 10 de agosto. Maiores informações entre em contato. Envie mensagem para 99660-0117
“Perguntaram a uma mulher de 100 anos de idade se tinha algum arrependimento. Respondeu ela: Se eu soubesse que viveria até os 100, teria aprendido tocar violino aos 40. Poderia ter tocado por 60 anos.” (Anne Karpf, 2015)
O texto abaixo é um fragmento do livro de Anne Karpf – Como envelhecer
Anne muito sabiamente diz que a criatividade assim como a vitalidade, está desvinculada da idade. Apresenta os relatos de artistas, pintores e escritores que começaram a desenvolver sua arte da meia idade para cima. Destaca algumas figuras ilustres como Darwin que estava com 50 anos quando a origem das espécies surgiu e Kant estava com 57 quando a crítica da razão pura foi publicada. Defoe escreveu todos os seus livros depois dos 60 anos. Goya estava com 65 anos quando começou a pintar os desastres da guerra. E quando estava com 80 anos pintou a figura de uma homem curvado sobre as bengalas com a inscrição ainda estou aprendendo. Verdi compôs Otello aos 72 anos e Falstaff aos 76. Sófocles escreveu Édipo Rei quando estava com 68 anos, e Picasso continuou pintando até os 91 anos. Winston Churchill se tornou primeiro-ministro aos 66 anos e o arquiteto Frank Lloyd Wright concluiu o museu Solomon Guggenheim, quando tinha 80 anos.
Assim sendo, a ideia de que o envelhecimento não é nada além de uma trajetória de declínio é extremamente equivocada. Envelhecer em cada estágio da vida, pode ser altamente enriquecedor.
Anne acrescenta que é claro que a maioria de nós, não tem muito a ver com essas figuras fantásticas. Mas, lembra de um estudo da Universidade de Columbia, sobre artistas mais velhos em New York e suas poderosas redes de contato, sugerindo que podemos apreender muito com artistas criativos sobre as formas dinâmicas de envelhecer.
Nesse estudo, que entrevistou 213 artistas a maioria concordou que nunca se aposentaria, pois seria a mesma coisa que se aposentar da vida. O que sugere que o interesse apaixonado por alguma coisa e a manutenção dos contatos sociais, só tem a enriquecer o processo de envelhecimento.
Vamos lá! Encontre uma nova forma de viver após os 50 anos.
Estudos longitudinais sugerem que a perda de massa muscular é um preditor robusto de declínio funcional que pode ocorrer com o envelhecimento, sendo também um atributo importante para a manutenção da mobilidade e eficiência do movimento. Há forte evidência de que perda de massa muscular é uma causa tratável de incapacidade e que idosos em fase inicial de fragilização são provavelmente os que mais se beneficiam de estratégia de intervenção, no sentido de preveni-la.
Neste fascículo da Revista HUPE, dedicado ao estudo das quedas em população idosa, abordamos no capítulo 1 as alterações na estrutura e função dos órgãos e sistemas que acompanham o envelhecimento humano. Tais alterações serão a base sobre a qual outros fatores atuarão para produzir quedas, que são, sem sombra de dúvida, um produto de múltiplos fatores determinantes e precipitantes. Em vários dos artigos que se seguem (artigos 2, 3 e 4), a associação entre quedas e estes diversos fatores foram extensamente discutidas.
Estes fatores podem estar presentes tanto no indivíduo funcional e cognitivamente comprometido, quanto no indivíduo saudável. Particularmente em relação a estes últimos, a presença de condições geriátricas não diagnosticadas, tais como as síndromes de fragilidade e sarcopenia, acima expostas, podem ser um elemento fundamental para o evento queda, tornando-o um fator precipitante de toda a cascata que leva à perda funcional. Por esta razão, a avaliação acurada – pela história clínica com pacientes e cuidadores, o exame físico detalhado, o uso de escalas de avaliação e de exames complementares deve fazer parte da abordagem do paciente, e foi cuidadosamente discutida nos artigos 5, 6, 7 e 8.
A prevenção e o tratamento dos fatores associados às quedas são visitados mediante abordagens e experiências específicas nos capítulos 6, 7 e 9. Finalmente, como mencionado no Editorial, a partir do presente fascículo, passaremos a publicar artigos em espanhol e inglês. A título de estreia, no capítulo 10, um grupo de pesquisadores do Instituto Nacional de Geriatría, Distrito Federal, México, além de discutir aspectos clínicos, epidemiológicos e abordagem das quedas, nos brinda com uma revisão do problema nos países latino-americanos, com ênfase na população mexicana.