O tratamento não farmacológico para idosos com demência

Em muitos casos as demências cursam com alterações de comportamento – os chamados “sintomas psicológicos comportamentais na demência” (SPCD). Uma condição que afeta familiares, cuidadores e, dependendo de como a situação é conduzida, pode gerar um forte impacto negativo no próprio idoso. A falta de habilidade para lidar com essas alterações podem piorar ainda mais a agitação do idoso.

Os familiares e cuidadores sobrecarregados, muitas vezes, buscam uma medicação para controlar as alterações, sobretudo a dificuldade para dormir, a perambulação, a alucinação, a agitação motora, entre outras. No entanto, alguns estudos mostram que grande parte dos sintomas está associada ao ambiente que o idoso está inserido, bem como a forma como as pessoas responsáveis pelo cuidado lidam com os eventos. Na prática geronto-geriátrica a terapêutica não medicamentosa assuma grande relevância.

Na maioria das vezes, para implementar condutas não farmacológica, é necessário encontrar paciência. Mesmo nos momentos mais difíceis.

Alguns passos importantes para lograr sucesso na terapêutica não medicamentosa:

  1. O familiar responsável pelo cuidado deve ter afinidade com o idoso. Familiares com vínculos conflituosos ao longo da vida não conseguem lidar muito bem com as alterações;
  2. O cuidador deve ter conhecimento sobre esses sintomas e, deve ficar atento aos gatilhos para o início da alteração;
  3. Tentar entender o que está provocando a alteração de comportamento. Muitos idosos se agitam por sentir algum incômodo ou dor sem conseguir se expressar;
  4. Importante identificar se há presença de alguma pessoa que possa causar mal-estar;
  5. É fundamental levar em consideração a história de vida desse idoso e quais eram as suas preferências e valores antes de adoecer.
  6. Respeitar o tempo do idoso;
  7. Inserir atividades diárias que façam sentido. Que tenham a ver com o que ele gostava de fazer antes de adoecer, levando em consideração as capacidades para executar as tarefas.

Por fim, na medida do possível, o trabalho com uma equipe multidisciplinar especializada pode ajudar com outros diagnósticos e intervenções para a melhoria dos sintomas.

Você tem um familiar com alteração de comportamento? Envie seu comentário que tentaremos sugerir algumas medidas não medicamentosas.

Qual a contribuição da fonoaudiologia para idosos com demência?

Há um número significativo de famílias e até profissionais que não têm ideia da dimensão da atuação multidisciplinar na atenção ao idoso, sobretudo, a atuação fonoaudiológica.

Muitas vezes, o fonoaudiólogo é chamado em casos já avançados. No entanto, a prevenção é imprescindível para a manutenção da qualidade de vida.

De modo bem objetivo a atuação profissional se divide entre os campos que enfocam as alterações linguístico-cognitivas e as alterações alimentares.

Levando em consideração que na prática gerontológica o profissional sempre enxerga o indivíduo como um todo, visto que, muitas vezes, uma alteração interfere na outra, esse olhar atento às alterações é fundamental no momento da avaliação fonoaudiológica.

As alterações linguístico-cognitivas, se tornam marcantes quando o idoso inicia um processo de alteração na compreensão e expressão oral. Estes domínios linguísticos estão dentro do que denominamos como campo das funções executivas. Nestes casos, a fonoaudiologia atua com estratégias linguísticas para manter as funções de comunicação preservadas e funcionantes durante o maior tempo possível. Uma atividade que, geralmente, requer orientações para melhor interação do idoso com o familiares.

Já as alterações alimentares, vão desde a recusa para fazer as refeições, passando pela dificuldade no ato de deglutir e, podem até mesmo chegar ao “esquecimento” sobre o passo-a-passo para a ingestão de alimentos. Alterações essas que vão requer um conjunto de técnicas específicas de reabilitação do tônus muscular, como também orientações específicas para familiares e cuidadores sobre adaptação da consistência alimentar, oferta da refeição diária e postura no momento e pós refeição.


Como dito inicialmente, o processo linguístico se entrelaça ao processo alimentar, uma vez que podemos utilizar a linguagem para nortear a alimentação, e vice-versa.

Dúvidas: role a barra e deixe o seu comentário.

Texto de Adriane Gama – Fonoaudióloga da Equipe Geriatre. Crfa 9531 RJ

Depressão – idosos – HIV: qual a associação?

Passados quase 40 anos da descoberta do vírus HIV, ainda hoje é uma das doenças mais cruéis, sem cura e que causa graves transtornos físicos, emocionais e sociais na vida dos portadores.

O processo de envelhecimento celular decorrente do aumento da idade, gera consequentemente a diminuição de algumas habilidades que quando jovens realizamos sem dificuldades.

O idoso portador de vírus HIV lida, além das mudanças próprias do envelhecimento, com as alterações causadas pelo vírus, o tornando mais vulnerável, dando margem ao aparecimento de doenças oportunistas geradas pela baixa imunidade que o vírus causa.

Os transtornos neuropsiquiátricos têm alta prevalência, dentre elas a depressão tem destaque. Nos indivíduos portadores do vírus HIV, foi observado um percentual que variou entre 11% e 30%.  (Coutinho, O’Dwyerr e Frossard, 2018)

Uma das causas para a depressão em idosos com HIV ocorre com a descoberta do diagnóstico, visto que este vem acompanhado de um prognóstico que resulta em importantes mudanças na vida desse indivíduo. 

São relatados como principais sintomas o choque emocional, a preocupação com seu estado de saúde, ansiedade relacionada ao surgimento dos sintomas, angústia, medo da morte e de abandono por seus familiares, sem falar na raiva e culpa por ter adquirido o vírus. (Coutinho, O’Dwyerr e Frossard, 2018)

Estes sintomas podem aparecer em todas as fases da infecção, comprometendo sobremaneira a qualidade de vida dessas pessoas. No entanto, o diagnóstico de depressão maior permanece um desafio para os clínicos, devido a associação com fatores biológicos, psicológicos e sociais. (Nanni et al., 2015)

Diante dessas condições o idoso acaba se isolando, e aos poucos perdendo o interesse pelas atividades laborativas e/ou funcionais que exercia, gerando assim um impacto profundo na sua qualidade de vida e em muitos casos gerando quadros depressivos. (Casséte et al.,2016)

O diagnóstico de depressão em indivíduos infectados pode ser difícil pelo fato de alguns indicadores de depressão (anorexia, fadiga, fraqueza e perda de peso) serem parecidos com sintomas causados pelo vírus, principalmente na fase mais avançada. (Malbergier, Schoffel, 2001).

Muitos idosos chegam para a consulta com queixa de perda de interesse por atividades de laser, falta de apetite, insônia e esquecimentos. Esses sintomas precisam ser avaliados de forma mais abrangente para serem descartados outros diagnósticos.

Para avaliar a depressão em idosos, se faz necessário observar três sintomas clássicos da doença: Afeto, cognição e sintomas somáticos. Abaixo listamos as alterações mais comuns

Para afeto é importante observar as mudanças abruptas de humor como, o choro compulsivo, a irritabilidade, a tristeza, a apatia, a culpa e a desesperança.

Para as alterações cognitivas é fundamental observar as queixas relacionadas às dificuldades de memória, o raciocínio lentificado e a desorientação.

Para os sintomas somáticos é importante avaliar a presença de dores, de insônia, de falta de apetite, de falta de energia e as alterações na libido.

O portador de vírus tem a tendência a se isolar mais, passa a achar que não deve mais se envolver com ninguém, relata sintomas como irritabilidade e impaciência frente as questões relacionadas a doença.

Não somente o diagnóstico pode causar a depressão. O próprio sistema imunológico pode contribuir para a instalação da doença, já que o vírus atinge diretamente o sistema nervoso central, principalmente as áreas responsáveis pelas emoções e comportamento.

É imprescindível que os profissionais de saúde estejam atentos aos sintomas apresentados pelos idosos soro positivos. Isso contribuirá para o tratamento adequando nos problemas secundários à doença, por exemplo, a depressão.

Referências

NANNI, M. G. et al. Depression in HIV Infected Patients: a Review. Current Psychiatry Reports, v. 17, n. 1, p. 530, 21 jan. 2015.

COUTINHO, Maria Fernanda CruzO’DWYER, Gisele  and  FROSSARD, Vera.Tratamento antirretroviral: adesão e a influência da depressão em usuários com HIV/Aids atendidos na atenção primária. Saúde debate[online]. 2018, vol.42, n.116, pp.148-161. ISSN 0103-1104.  http://dx.doi.org/10.1590/0103-1104201811612.

André Malbergier e Adriana schoffel, Tratamento de depressão em indivíduos infectados pelo HIV. Revista Brasileira de Psiquiatria, 2001;23(3): 160-7

CASSETTE, Júnia Brunelli et al . HIV/aids em idosos: estigmas, trabalho e formação em saúde. Rev. bras. geriatr. gerontol.,  Rio de Janeiro ,  v. 19, n. 5, p. 733-744,  Oct.  2016 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-98232016000500733&lng=en&nrm=iso>. access on  02  Dec.  2020.  https://doi.org/10.1590/1809-98232016019.150123.

Texto de Lilliane Rapozo – Psicóloga e neuropsicóloga da equipe Geriatre

AIDS & Velhice: Precisamos falar sobre isso???

Sim!!! Precisamos falar mais e mais.

É imprescindível o desenvolvimento de campanhas de prevenção da DST/Aids voltadas para o público que envelhece.

Estamos diante de uma nova geração de idosos, muito mais ativos sexualmente
Porém, a escassez da inclusão desse grupo etário em campanhas de prevenção faz com que as pessoas se sintam à margem dos riscos de serem contaminadas pelo HIV, o que sustenta comportamentos inapropriados.

Manter o debate sobre a sexualidade na velhice é fundamental no processo de contenção da disseminação do HIV na população acima dos 60 anos de idade

Neste sentido, instituir políticas públicas de conscientização do controle das DSTs, doenças sexualmente transmissíveis, focadas neste grupo etário é urgente. 

As campanhas devem incentivar desde o uso do preservativo até o acompanhamento médico em casos de comportamento de risco.

A ausência de discussão aberta e franca sobre a sexualidade durante o envelhecimento faz da Aids uma epidemia silenciosa na população acima dos 60 anos de idade em todo o mundo.

Nos dados do boletim epidemiológico de 2018, publicado pelo Ministério da Saúde chamam a atenção para crescente número de indivíduos contaminados, sobretudo mulheres.

Estamos diante de um sério problema de saúde de pública. Deixar esse tema seguir na invisibilidade não é ação compatível com o envelhecimento com qualidade.

Os diagnósticos, em grande parte da vezes, são alcançados por acaso. A abordagem da vida sexual do dos indivíduos idosos muita vezes é descartada. Muitos profissionais subestimam a prática sexual em pessoas que envelhecem. A demora para o estabelecimento de um diagnóstico pode influenciar sobremaneira o sucesso do tratamento, o que pode impactar na qualidade de vida e interromper a longevidade.

Não dá para tratar o assunto de forma leviana. Urge o implemento de políticas governamentais de prevenção das ISTs (infecções sexualmente transmissíveis (ISTs)

Leia mais clicando nos link

https://pebmed.com.br/hiv-em-idosos-maior-numero-de-casos-mostra-necessidade-de-prevencao/
Úrsula Neves – Jornalista
Dr. Marcos Antônio Cyrillo – infectologista e diretor clínico do IGESP

Adaptação da consistência alimentar: uma estratégia para aumentar o prazer da alimentação via oral

Adaptação de consistência alimentar

A adaptação de consistência alimentar é uma realidade comum a classe fonoaudiológica. Tornar o alimento seguro para ingestão dos nossos pacientes, faz parte do trabalho no atendimento domiciliar.

Mas adaptar consistência é somente “bater” o alimento?

Em tempos de pandemia, de reclusão e de distanciamento social, o processo de alimentação tem seu papel cada vez mais destacado. A alimentação nos remete prazeres, memórias e transborda nosso coração.

Necessidade de envolvimento no momento da retomada da via oral

Manter o idoso com uma via oral segura, livre de riscos que o levem a internações inclusive, é nosso foco principal hoje e sempre. O processo de deglutição, para uma perfeita realização, precisa que todas as estruturas envolvidas neste processo, estejam em perfeita harmonia (grosseiramente falando).


A Fonoaudiologia tem uma atribuição primordial nesta conquista quando estimula a atividade muscular, a função; e desta forma mantém o prazer e a memória alimentar deste idoso.

Em minha prática profissional, auxilio inclusive a confecção deste alimento com demonstrações e exemplificações de preparo alimentar. Alimento que dá vontade de comer é aquele que comemos com os sentidos associados. Olfato e visão, antes do paladar propriamente dito.

Pacientes em alimentação exclusiva por gastrostomia (GTT) não possuem a necessidade de alimentação via oral como fator de sobrevivência. Com alimentação industrial eles estão nutridos, hidratados… a fome e o prazer da alimentação vão se perdendo em meio à tantas outras perdas funcionais. Surge aí a necessidade da criatividade terapêutica para engajar equipe assistencial , família e paciente; na busca desta retomada com sucesso.

Abaixo o relato de caso de M.V.F, uma paciente que em meio a uma conversa sobre festa junina veio a tona a memória gustativa e, nos fez um pedido que nos fez pensar em estratégias criativas para atendê-la.

M.V.F – uma idosa surpreendente

MVF – 88 anos com sequelas de AVC hemorrágico associado à um processo demencial em curso. Disfágica e Afásica. Vem se alimentando exclusivamente por GTT desde o momento em que sacou sua sonda naso estética (SNE) em sua última internação. Pediu para comer canjica quando falávamos sobre festas juninas.”

A hospitalização

A internação se deu por suspeita de COVID 19. M, ficou em um CTI, sem que sua filha pudesse estar a seu lado. As sequelas do AVC sofrido por M, se misturam ao processo demencial em curso. E a confecção da GTT, se deu de forma precoce em função do momento pandêmico que vivemos. O objetivo era a desospitalização acelerada

O retorno ao lar

Há cerca de 45 dias retornou para sua casa e iniciamos a fonoterapia. M, tem apresentado evolução significativa quanto ao trabalho muscular desenvolvido para restabelecimento de sua alimentação por via oral. O prazer do paladar vem retornando.

Seu pedido: uma surpresa!

É de suma importância, darmos voz às solicitações alimentares da paciente. O pedido para comer canjica foi inicialmente assustador. É um alimento com grãos e líquido misturados. Os grãos ainda não estão no foco da terapia (M não possui prótese adaptada para uma mastigação eficiente, em função do emagrecimento sofrido na internação), e o líquido associado faz com que a consistência dupla promova mais dificuldades à paciente.
Neste momento surge a ideia de adaptar o alimento solicitado.
Partindo do princípio de que estamos associando os sentidos (visão, olfato e paladar), desenvolvemos uma estratégia

O preparo

  • Grãos cozidos acima do necessário para uma fácil trituração posterior;
  • Processamento da canjica já pronta. Fomos medindo a quantidade de grãos em meio ao caldo na hora do processamento, para atingir a consistência segura para ingestão de M.
  • Finalização no utensílio para servir com aquele toque visual. Bandeja arrumada, canela polvilhada por cima, guardanapo ao lado…

O prazer em mão dupla: paciente & terapeuta

M, apreciou com os olhos, se inebriou com o aroma e finalizou o processo de alimentação com a ingestão do alimento de desejo. O fato de estar processado, acabou sendo o menos relevante pois atingimos o objetivo com os marcadores de pré-ingestão.

Adriane Gama – Fonoaudióloga – Crfa 9531 – RJ

Atua na equipe Geriatre com atendimentos no consultório e no domicílio

Mais uma dica da fisioterapia!!!!

Estar ao ar livre com amigos era o que queríamos. Mas, enquanto não dá… Fique em casa!!!!

Mais uma dica da nossa fisioterapeuta para os idosos nesse difícil período de distanciamento social. Exercícios respiratórios!!!! Veja os objetivos:

✓   Melhorar a expansibilidade toracopulmonar
✓   Aumentar volumes e capacidades pulmonares
✓   Otimizar a complacência
✓   Conscientizar a respiração/ melhora da postura
✓   Aumentar a oxigenação

Vamos praticar?

Sentar em uma cadeira com encosto, com os pés apoiados no chão, de forma segura

Realizar as incursões respiratórias 3 vezes seguidas, com intervalo de 30 a 60 segundos para cada exercício

Inspirar de forma lenta e profunda, pelo nariz – depois expirar todo ar pela boca(fazendo frenolabial)

Realizar a mesma respiração anterior, elevando os membros superiores no momento da inspiração, expirar e descer os mesmos

Expiração abreviada: Inspirar pelo nariz, elevando os membros superiores, seguidas de 2 expirações abreviadas

Se quiser alguma orientação, envie mensagem por aqui ou envie Whatsapp para (21) 99660-0117. Será uma satisfação falar com você

Maria Fernanda Viana – Fisioterapeuta da equipe Geriatre

Em tempos de distanciamento social é importante estimularmos a fala e a interação com nossos idosos

Seguem duas dicas bem fáceis de atividades que pratico frequentemente com meus pacientes e que auxiliam na manutenção da fala encadeada, estimulam a memória e o raciocínio lógico ❣Que tal praticar? 

1- Elegemos um tema: exemplo PRAIA.Cada participante da atividade (mínimo de 02), terá que nomear um artigo que levamos, usamos ou que lembre o tema escolhido (ex: biquíni, guarda-sol, cadeira e assim vai). Como variação, podemos dificultar pedindo aos participantes que digam antes o que já foi mencionado (ex: primeiro participante fala biquíni, o segundo fala biquíni e guarda-sol, e assim por diante). 

2- Elegemos uma imagem: exemplo Figura de um cômodo da casa, um animal… – pode ser buscada na internet.Importante atentar para o tamanho da imagem por conta de problemas visuais.Um participante fica com a imagem e descreve o que vê, com o maior número de detalhes, e os demais tentam adivinhar de que imagem se trata 

Se estiver precisando de alguma orientação você pode enviar mensagem por esse canal ou pelo telefone 99660-0117 ou nos comentários. Será uma satisfação interagir com você 

Adriane Gama é fonoaudióloga da equipe Geriatre

Importância do alongamento para idosos neste período de distanciamento social

Proporciona bem-estar físico e emocional

Melhora a circulação sanguínea

Ajuda a aumentar a flexibilidade

Pode preservar ou aumentar a amplitude das articulações

Minimiza ou melhora quadros álgidos 

Vamos nos exercitar?

Manter 10 segundos em casa postura do alongamento

O idoso ficará sentado em uma cadeira, em segurança, com os pés tocando o chão

Respeitando o limite do corpo.Inclinar a cabeça para o lado direito com a ajuda da mesma mão / idem lado esquerdo. Inclinar a cabeça para frente, com auxílio das mãos

Puxar o braço direto pela frente do corpo/ depois com o lado esquerdo

Rodar os ombros para frente/ depois para trás

Rolamento de coluna. Inspire e faça extensão de coluna , na expiração flexione a mesma 

Dúvidas? Envie mensagens por aqui ou por 99660-0117. Será uma satisfação conversar com você

Assista o vídeo com exercícios em nosso instagran @geriatre.envelhecimento

Maria Fernanda Vianna – Fisioterapeuta da equipe Geriatre 


O que fazer com idosos em tempo de isolamento social?

A equipe Geriatre está preparando alguns materiais que ajudarão os familiares a lidarem com essa situação, tornando a convivência em casa em momentos prazerosos. Hoje começaremos com atividades voltadas para idosos acometidos por síndrome demencial.

Guia de estímulo para idosos

Semana 1

  1. Solicitar ao idoso que após ter visto uma novela ou de ter assistido a uma notícia que relate para o familiar o que foi que aconteceu naquela determinada cena, além de trabalhar a memória visual de curto prazo, o idoso irá trabalhar sua atenção, fazendo o discurso do que ficou registrado.
  2. Relembrar nomes de artistas ou celebridades históricas também é uma ótima forma de trabalhar a memória, converse com o idoso sobre pessoas importantes na história e o que ela representou.

Semana 2

  1. Algumas atividades além de trabalhar a atenção também podem ser feitas pelo idoso sozinho, como jogo dos setes erros e caça-palavras.

2. Organizar os itens da casa que estão fora do lugar também pode ser uma atividade de estímulo bastante interessante para o idoso realizar, além de estar em movimento ele irá verificar em que lugar da casa aquele item pertence e assim o arrumá-lo conforme a necessidade. Peça ao idoso para guardar objetos como potes de plásticos, roupas de cama, peças do vestuário material de higiene e assim por diante

Semana 3

  1. Ao realizar seu pedido para o hortifrúti ou supermercado solicite ao idoso que lhe ajude a fazer a lista de compras, pedindo para que ele veja quais os itens estão faltando e o diga para que você vá anotando. Ao mesmo tempo que ele vai fazendo o reconhecimento visual dos itens que estão faltando vai acessando sua memória para dizer os nomes dos itens;
  2. Outra atividade bastante interessante para fazer com o idoso é pegar os álbuns de fotos da família e de sua juventude e relembrar fatos e histórias do passado. Além de ser uma atividade bastante agradável que reúne a família, o idoso ainda vai ter a possibilidade de relembrar e contar suas histórias para netos e filhos.

Semana 4

  1. Planejar o cardápio do dia com o idoso é uma atividade bastante interessante, facilita a sociabilização, o planejamento e estratégia para montar o cardápio.
  2. Se o idoso tiver dificuldade de guardar datas, pode-se utilizar como orientação temporal o recurso do calendário. Este deverá ser grande e está exposto na parede para que possa facilitar a visualização. Sempre com alguém o lembrando de ir ao calendário verificar a data. Pela manhã, o idoso deve ir ao calendário e fazer um círculo na data atual e a noite ele voltará ao calendário e fará um X na data que está se encerrando.

Quer saber mais sobre esse tema?

Entre em contato ou envie mensagem para 99660-0117. Será uma satisfação conversar com você

Créditos da postagem Dra. Liliane Rapozo – Neuropsicóloga da equipe Geriatre

Conhecendo seu cérebro ainda mais

📌

 Projeto 50+: *Como o nosso cérebro reage ao Envelhecimento? 🧠

 Realizaremos atividades para cada função cognitiva e esclareceremos as dúvidas!!

 Venha conhecer o seu funcionamento da memória, da atenção, da linguagem, da percepção, entre outras funções!!!

 Vamos falar sobre estratégias que AJUDAM essas funções cognitivas e daremos dicas de como otimizar o seu dia-a-dia!!! 🧠

Estaremos juntos, no dia *24 DE MARÇO, ÀS 14 H*  contribuindo com o envelhecimento cerebral SAUDÁVEL.

Informações: 99660-0117
Local: Rua Eng Enaldo Cravo Peixoto, 215. Em frente ao Shopping Tijuca
Duração: 14h às 17h.

Valor: 40,00 reais por pessoa. Os pagamentos pode ser feitos através da depósito em conta bancária. Ligue para o número acima e receba maiores informações.